sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Connecticut
É quase meu aniversário eu sei. Mas hoje venho aqui lamentar. Com o coração pesado, de luto. Péssimo pesadelo. Incompreensível. Cruel. São incomensuráveis as perdas dessas famílias.
Agora eu me pergunto: que tipo de experiência tiveram esses atiradores malucos, a ponto de terem se tornado tão vis? E como sujeitos dessa estirpe conseguem obter, legalmente, tais letais máquinas mortíferas?
Quão doloroso será o final de ano para esses pais? Eu não sei, nem você sabe, Obama, nem ninguém que teve a sorte de não ter sido eles. Sabemos que é triste e injusto, e só.
Por isso eu gosto dos Pandas. Os Pandas passam metade da vida lutando pela vida. Porque eles, ao contrário de muitos de nós, amam e valorizam a vida. Sabem que ela é frágil. Sabem que o tempo para viver naturalmente acaba. De modo que ninguém nunca verá um panda assassino matando seu pai panda, sua mãe panda, e vinte pandinhas na escola. Prefiro os pandas porque, sendo pandas, são mais humanos do que nós.
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Um comentário:
Pandinha
Você num dos últimos "reports" da CNN que quem comprou as armas foi a mãe do atirador, que acabou assassinada também?
Inconcebível...
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